Na Grécia antiga havia sete sábios; no Brasil moderno são sete sabidos.
Fiéis ao número, vinham pintando o sete no Orçamento. Cada um com seus sete fôlegos e, em conjunto, formando uma hidra, um bicho-de-sete-cabeças.
Como a Hidra de Lerna, à espera de um Hércules que possa combatê-los. E dar-lhes, ao final, uma merecida sepultura política de sete palmos.
Homúnculos-de-sete-instrumentos, utilizavam-se de pé-de-cabra, chave-mestra, máscara, maçarico, gazua, dinamite e... um saco de aniagem para botar a pilhagem.
Quarenta ladrões? Nunca mais! Atendendo aos reclamos da modernidade, Ali Babá enxugou a folha de pessoal para sete anões.
Um que representa todos: João Alves, cujo espectro vai da felicidade à raiva. Aproveita-se da Era Dunga (em que vivemos) para dar seus golpes de Mestre. Fica Dengoso com o apurado e cai numa boa Soneca. Feliz com os bilhetes premiados em mais de duzentas loterias. Dá uns espirros - Atchim - porque o dinheiro não está bem limpo. Mas, ultimamente, por causa de uma CPI tem andado bastante Zangado.
Pelo dedo se conhece o gigante. Pela mão, se conhece o anão: mão-leve!
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