Assistimos ao boom dos videogames. Em todos os lares, os pais estão sendo pressionados pelos filhos para que adquiram o último modelo lançado. Tão sistemática é essa pressão que os pais, sacrificando o orçamento doméstico, acabam finalmente cedendo. Então, olha lá a garotada a apertar os botões dos joy-sticks, vivendo nas telas aventuras mil. Muitas vezes, envolvendo os velhos na brincadeira, porque o diabo do jogo é gostoso mesmo. E vicia em qualquer idade.
Mas... eu fico pensando se em nossas cidades não já estamos participando, mesmo involuntariamente, de alguns games.
Pivetes no sinal - O jogador tem que sincronizar a velocidade do carro com a abertura do sinal em cada cruzamento. Pegando sinal fechado é obrigado a parar o veículo. Quando então aparece uma bateria de pivetes oferecendo laranjas, bichos de pelúcia, jornais, água mineral... Na compra, não pode ultrapassar o dinheiro que leva na carteira ou o jogo é encerrado. O pivete que passa a flanela no para-brisa pode também arranhar a lataria do carro, e o jogador deve escapar dele assim que o sinal abrir. E, em cada bateria de pivetes, um está armado de gilete a fim de cortar a sua face. O jogador deve mostrar a sua habilidade levantando antes o vidro do carro.
Bum-eiro - Quatro mil bueiros que podem explodir a qualquer momento. Você deve percorrer a Cidade Maravilhosa sem ser atingido por suas explosões. Ganha o jogador que, atendendo a essa exigência, fizer o percurso mais longo.
Outros jogos (em desenvolvimento) - Ocupem favela, Enchentes, Saidinha bancária etc.
Pensamento
Videogames não tornam as crianças violentas. Proibi-las de jogar, sim.
sexta-feira, 25 de maio de 2012
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário