quarta-feira, 30 de abril de 2025

LIVROS: TEXTOS, ILUSTRAÇÕES, ABAS...

Verdeversos (CMC, 1981)
Minibiografia - Interiores - Quintal de infância - Desfazenda - Auto do Compadecido - A Vaga - Vesperal - Oriental - Até o último pedaço - Descubram seus rostos - Profética
Encontram-se (CMC, 1983)
O autor em sete parágrafos - Lapidação - Vesícula preguiçosa, fel de preparo instantâneo - O planeta dos homens e do macacos - Só dói quando eu penso - Não tenho abelhas mas vendo mel - Paulificante
MultiContos (BNB Clube, 1983)
Hetróclito, seus inimigos - Heteróclito, suas casas de pasto
Prosa e Poesia - Temos um pouco (CMC/Sobrames Ceará, 1984)
Auto-entrevista - Ave, avestruz - Um parafuso de menos - Tudo-Nada - Creme Bárbaro - Os gerúndios estão florindo - On the rocks
A Nova Literatura Brasileira 1984 (Shogun Arte, vol.2)
Inventando coisas...
Escritores Brasileiros (Crisalis, 1985)
Micropoemas do Infortúnio
Poetas do Brasil (Mirante, 1985)
Micropoemas do Infortúnio
Em Busca de Poesia, de Dalgimar Meneses (Gráfica VT, 1985)
Proemial (prefácio)
Criações (CMC/Sobrames Ceará, 1986)
Texto das abas do livro - Capa e ilustrações - Auto-entrevista - Diálogo de maluquetes n.º 1 - As lérias estão de volta - Diálogo de maluquetes n.º 2
A Cor do Fruto, de Fernando Novais (IOCE, 1986)
Texto das abas do livro
Sobre Todas as Coisas (CMC/Sobrames Ceará, 1987)
Fósforos - O Segundo - As coroas de Apolo - Em Cartaz - Branca das Neves
Nossos Momentos, de Wellington Alves (Stylus, 1988)
Texto da aba 1 do livro
Letra de Médico (Sobrames Ceará, 1989)
A mulher do próximo - O homem do contra - Ponto e Vírgula - A senhorita E - Pensamentos - Minha história
Efeitos Colaterais (Sobrames Ceará, 1990)
O brasileiro cordial - Mosca na sopa - Algaravia - O nome da coisa - O vendedor de estrelas
Meditações (Sobrames Ceará, 1991))
Fitas de máquina - O azar de Baltasar - Da arte de escrever cartas (Carta ao Lúcio e Carta ao Neno) - Os tíquetes do tempo - Murphy Show - Pão, circo e companhia
1.º Concurso Nacional de Prosa e Poesia (AMB, 1991)
O Caminho do Meio (7.º lugar) 
Outras Criações (Sobrames Ceará, 1992)
1992 - Memórias de Cubas... - Jorge, um cearense - O vampiro nordestino - Brigas na cozinha - Dr. Carta Pácio e o loteamento humano
Esme(L)radas (Sobrames Ceará, 1993)
Marcha à ré - Com a cara e a covardia - A roupa nova do rei (um conto revisitado) - A Bomba - Dr. Asdrúbal e a Morte
Prescrições (Sobrames Ceará, 1994)
O Farol - Arma Quente 1 - Arma Quente 2
Antologia Até Agora (Sobrames Ceará, 1983 - 1996)
Com a cara e a covardia - Ponto e Vírgula
Médicos Escritores e Escritores Médicos (UFC, 1998; org. Geraldo Bezerra)
Descubram seus rostos - Ponto e Vírgula
Marcelo Gurgel em Verso e Anverso (Edição do autor, 2003)
De irmão para irmão (mano a mano) - O despertar de um blogueiro
Otávio Bonfim, das Dores e dos Amores, de Marcelo Gurgel (UECE, 2008)
Texto das abas do livro
Dos Canaviais aos Tribunais, de Marcelo Gurgel e Márcia Gurgel, orgs. (Expressão, 2008)
Moradas e vizinhos - Arte materna
Achado Casual (Sobrames Ceará, 2008)
Arraias, paquetões e bolachinhas
Ressonâncias Literárias (Sobrames Ceará, 2009)
O bingo das pedras frias 
Receitas Literárias (Sobrames Ceará, 2010)
Fora do ar
Portal de Memórias (Expressão, 2011)
Diversos (coautor)
Sessent'anos de Caminhada, de Elsie Studart, org. (Expressão, 2013)
O "causeur" Marcelo Gurgel - Marcelo, versão 7.0 - Nota do Blog LT
Meia-Volta Volver!, de Marcelo Gurgel (2013)
O corneteiro de Pirajá - Pium e carapanã - Fraseologia militar 
Ordinário, Marche!, de Marcelo Gurgel (2015)
O índio nu - O índio e o português - Os índios mateiros
Anos Dourados em Otávio Bonfim, de Vicente Moraes (Iuris, 2017)
Texto da contracapa da 2.ª edição
Ombro, Arma!, de Marcelo Gurgel (2018)
Notas do Blog EM
Luiz, mais Luiz! (2018)
Diversos (coautor)
Pontos de Vista (Sobrames Ceará, 2019)
Prefácio
Poemas em Prelúdio, de João Evangelista (2019, in memoriam)
A noite do chá
Fora de Forma!, de Marcelo Gurgel (2020)
Antônio Sales e sua época - Wilson da Silva Bóia, o polímata - Voos  amazônicos (1974-75) - Benjamin Constant, Tabatinga e Letícia - Iquitos - A Pérola do Javari - A Islândia Sul-americana - Notas do Blog EM
Medicina, Meu Humor!, de Marcelo Gurgel (2022)
Prefácio da 2.ª edição
Uso Profilático (Sobrames Ceará, 2023)
A transição editorial do Centro Médico Cearense para a Sobrames Ceará, no período de1978 a 1987 (posfácio)
Um Septuagenário sob Distintas Ópticas, de Marcelo Gurgel, org. (Edição do autor, 2023)
O "causeur" Marcelo Gurgel - Marcelo, versão 7.0
Causos e Curiosidades Militares, de Marcelo Gurgel (2023)
Parte II: causos militares no Blog EM (adaptados)
A História de Elda (2023)
Diversos (coautor)
Edição Êxtase (Expressão, 2023
Diversos (autor)

domingo, 30 de março de 2025

KARMANN-GHIA E AS BORBOLETAS

Figuravam na letra original da canção "Paralelas", de Belchior:
No Karmann-Ghia (1) sobre o trevo a cem por hora,
Oh, meu amor!
Só tens agora os carinhos do motor.
E no escritório onde eu trabalho e fico rico
Quanto mais eu multiplico, diminui o meu amor.
Em cada luz de mercúrio vejo a luz do teu olhar,
Passas praças, viadutos, nem te lembras de voltar,
De voltar, de voltar.
No Corcovado quem abre os braços sou eu
Copacabana, esta semana o mar sou eu
E as borboletas do que fui pousam demais
Por entre as flores do asfalto em que tu vais.
(2)
E as paralelas dos pneus na água das ruas
São duas estradas nuas em que foges do que é teu
No apartamento, oitavo andar, abro a vidraça e grito
Grito quando o carro passa: teu infinito sou eu
Sou eu, sou eu, sou eu
No Corcovado... (repete)
NOTAS
(1) Substituído por: Dentro do carro. Na década de 1960, o Karmann-Ghia era um dos objetos de desejo dos playboys brasileiros. Surgido em 1955, da união do fabricante de carrocerias alemão Wilhelm Karmann com o italiano Luigi Segri - designer do estúdio Ghia, a excitante novidade foi também  fabricada em São Bernardo do Campo-SP, entre 1961 e 1975. Mas o Karmann-Ghia saiu da letra de "Paralelas", antes mesmo da marca desaparecer no mercado. Reparar que marcas de veículos é que não faltam na MPB: V2, Mustang cor de sangue, Corcel cor de mel, Fuscão preto, Brasília amarela, arrumamalaê, a Rural vai atolá...
(2) Substituído por: Como é perversa a juventude do meu coração / Que só entende o que é cruel, o que é paixão. Sem dúvida, uma das melhores passagens presentes no corpus da obra belchioriana!
VÍDEO (Vanusa, 1975)

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

A 1.ª EDIÇÃO DO LIVRO "EPIDEMIOLOGIA & SAÚDE" DE M. ZÉLIA ROUQUAYROL

Autor:
MARIA ZÉLIA ROUQUAYROL
Colaboradores:
Atenção Primária em Saúde FÁTIMA MARIA FERNANDES VERAS
Saúde Mental JOSÉ JACKSON COELHO SAMPAIO
Saneamento Básico SUETÔNIO MOTA
Políticas de Saúde HERVAL PINA RIBEIRO
Saúde Ocupacional PAULO GURGEL CARLOS DA SILVA
Editado com o auxílio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Impresso na Universidade de Fortaleza (UNIFOR). Fundação Educacional Edson Queiroz
Fortaleza, 1983. 327p.
Capa e ilustrações: Mário Kaúla
Adotado como livro-texto em Epidemiologia e Medicina Preventiva por diversas universidades do Brasil, "Epidemiologia & Saúde" encontra-se na 8.ª edição.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

DR. CARTA PÁCIO E O HORÓSCOPO DOS ANIMAIS

Recebi esta carta do incansável missivista Dr. Carta Pácio:
Meu caro amigo,
Estou lançando as bases da criação de um horóscopo para animais. Não seria como um reles horóscopo humano que distribui os signos de acordo com as datas de nascimento. No modelo que acabo de criar, cada signo abrangeria todos os indivíduos de uma espécie, de um gênero ou de uma família. O que inclusive dispensaria saber a data em que cada bicho individualmente nasceu.
Aquário seria para todos os seres que vivem na água, excetuando-se os peixes, que já contariam com o signo de Peixes, e os crustáceos, que estariam incluídos em Câncer, cujo símbolo é caranguejo.
Nas quintas-feiras, o horóscopo alertaria os caranguejos para se esconderem nos mangues. Sob pena de serem desmembrados nos bares de Fortaleza.
Áries, para os carneiros.
Capricórnio, para as cabras.
Touro, para bovinos, bubalinos e demais ruminantes.
Gêmeos, para os canídeos. Em consideração à Luperca, a loba que amamentou Rômulo e Remo.
Leão, para grandes, médios e pequenos felinos.
Virgem, para os animais que se reproduzem por partenogêsese e que não estejam alocados em outro signo.
Libra seria extinto. Que aproveitamento eu posso dar a uma balança?
Escorpião, para escorpiões, aranhas e centopeias.
Sagitário também seria extinto (assim como os centauros). Ou, então, o reservaria aos perus cujas necessidades de horóscopo são vitais no Thanksgiving e na véspera de Natal.
Em caso de novas demandas, buscaríamos na astrologia chinesa a Serpente, o Galo, o Macaco e o Dragão (este último para atender o Dragão de Komodo)
Comentário
Algumas pessoas vivem suas vidas de acordo com o zodíaco, consultando as estrelas em uma base diária para ver o que há de vir, e usando o seu signo de nascimento como um guia para saber como vivem suas vidas. Essas pessoas astrologicamente ocupadas acreditam que as estrelas ditam seus destinos, e elas estão vivendo sob a suposição de que nasceram sob um horóscopo de doze signos, um para cada mês do ano.
Mas outras pessoas cientificamente ocupadas da NASA perguntaram-se por que os babilônios deram ao zodíaco 12 signos quando o sol realmente se move através de 13 constelações. Elas descobriram que os babilônios tinham um 13.º signo chamado Ophiuchus, Ofiúco ou Portador da Serpente, que eles decidiram descartá-lo para fazer o ajuste do Zodíaco a um calendário de 12 meses.
E, três mil anos depois, a vida daqueles que acreditam em astrologia foram alteradas porque estavam vivendo uma mentira baseada em signos.
DR. CARTA PÁCIO E ...