domingo, 7 de abril de 2013

A CLASSIFICAÇÃO TERNÁRIA DO MUNDO

Três dimensões tem a vida, segundo o Conde Korzybski. Em sua obra "The Manhood of Humanity" (A Idade Viril da Humanidade), Korzybshi cita-as: comprimento, largura e profundidade. A primeira dimensão corresponde à vida vegetal. A segunda, à vida animal. E a terceira dimensão é a que pertence à vida humana.
A vida dos vegetais é uma vida em longitude. A vida dos animais é uma vida em latitude. E a vida dos homens é uma vida em profundidade.
Aqui, para destrinchar o palavrório de Korzybski, ocorre-nos aclarar as três ordens do mundo orgânico - planta / animal / homem - por intermédio das propriedades do espaço: comprimento / largura / profundidade (a última no sentido metafórico de tempo).
Assim, a vitalidade vegetal se define em sua fome de sol. A vitalidade animal, em seu apetite por espaço.
E, sobre essas duas existências, a estática (vegetal) e a errática (animal), a existência humana proclama sua originalidade superior. Mas... em que consiste a suprema originalidade do homem? Consiste em que ele, vizinho do vegetal que armazena energia e do animal que disputa espaço, vivencia o tempo.
É preciso, pois, enfatizar essa terceira dimensão que caracteriza a vida humana. Aprofundá-la. Que o homem volte a capitalizar séculos em vez de capitalizar léguas. Que a vida humana seja mais intensa do que extensa. Amém.
É o que se depreende da classificação ternária do mundo que o Conde nos legou.


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