MEMORIOL B6 DE AIRES
Produção brasileira de 2002. Conta a história de Aires, um provecto senhor que é obrigado a tomar diariamente um granulado à base de acetilcisteína para não piorar da pneumopatia crônica. Sujeito a lapsos de memória, Aires também tem de tomar um segundo remédio. É o que faz com que ele se lembre de tomar o primeiro, no dia seguinte. Cenas em flashback mostram a vida que podia ter sido e que foi. Tosse, tosse, tosse. Aires sempre tossindo por não tomar o primeiro remédio, por não ter tomado o segundo na véspera. Febre, hemoptise, dispneia e suores noturnos. Mandou chamar o médico, que não veio. Na madrugada, a vitrola rolando um tango, tocando Piazolla sem parar... Mandou chamar o agente funerário, que veio esfregando as mãos de contentamento. Filme liberado sem cortes pela Anvisa, exceto o rolo 13 que foi interditado cautelarmente.
A SÍNDROME DE GOLDFIELD
Produção norte-americana-sul-africana de 2014. Lucy, a personagem principal do filme, sofre um acidente de carro e isso faz com que tenha uma lesão no cérebro em que ela perde a memória de curta duração. Lucy consegue lembrar-se somente dos fatos ocorridos anteriormente ao acidente, e os fatos que passam a ocorrer após o acidente só permanecem em sua memória até ela dormir. Assim, quando ela acorda não consegue se lembrar de nenhum fato ocorrido no dia anterior e, dessa forma, ela sempre revive o mesmo dia, sem perceber que isso está acontecendo. Lucy é portadora da síndrome de Goldfield, cuja principal característica é a perda da memória de curta duração com o sono. Neste filme, Lucy assiste diariamente ao "Como se fosse a primeira vez" ("50 first dates", do diretor Peter Segal), por não se lembrar de já ter visto muitas, muitíssimas vezes a comédia romântica de referência.
QUEM QUER SER UM MILIONÁRIO?
Produção brasileira de 20013. Remake do filme homônimo, filmado na Índia em 2008, o qual foi indicado para dez Oscars, obtendo oito. Nesta nova versão, o enredo da película foi adaptado para contar a história real de um bilionário brasileiro que, mercê de sua ousadia falencial, transformou-se em um milionário – admirado até pelo Papa Francisco. Financiado pelo próprio milionário, o filme brasileiro de 2013 teve um orçamento bem mais modesto, a começar pelo orçamento do pôster (►) que foi usado na divulgação.
EM CARTAZ - I
EM CARTAZ - II
EM CARTAZ - III
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016
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