sexta-feira, 26 de agosto de 2011

MOTEL, HOTEL E FLOTEL

Chamava o seu motel de escola. E, quando fazia alguma obra para ampliá-lo, dizia que estava construindo novas salas de aula. Assim era Zé Galinha, um destaque do ramo da motelaria.
Certa vez uma moça se deu mal. Achando que o moteleiro agia com hipocrisia, meteu-se a censurá-lo:
- Deixa de besteira, Zé. Por que não chama o seu negócio logo de motel?
A resposta veio de fuscão preto:
- Ora, minha filha. Para não deixar em má situação uma moça como você...

A cidadezinha, além da estação ferroviária, tinha dois hotéis.
Quando alguém, recém-chegado à cidade, perguntava ao chefe da estação em qual deles deveria se hospedar, a recomendação já estava na ponta da língua:
- Tanto faz. Onde ficar vai se arrepender de não ter escolhido o outro.

Flotel é um hotel flutuante. Não sei de piadas sobre flotéis. Enquanto isso, deixe navegar em sua imaginação essa autêntica joia do Nilo Mamoré. É o boliviano "Reina de Enin", montado num catamarã e que tem doze camarotes climatizados.


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