Todavia, no Miraculous World, existiam mudanças de fase em que, para Alex prosseguir, tinha que vencer um inimigo. Num torneio de pedra, papel e tesoura: um jogo dentro do jogo! Isto foi para mim uma novidade, pois eu só conhecia o par ou ímpar, o cara ou coroa e o jogo dos palitinhos. Mas logo aprendi como era o pedra, papel e tesoura. Alex e o inimigo duelavam mostrando, um a outro, uma das mãos. A mão fechada era pedra, a mão aberta, papel, e a mão com dois dedos esticados, tesoura.
Sempre uma opção vencia a segunda e perdia para a terceira. Eis como entender essa regra, a partir de suas justificativas:
.....pedra x tesoura: vence a pedra (porque quebra a tesoura)
.....tesoura x papel: vence a tesoura (porque corta o papel)
.....papel x pedra: vence o papel (porque embrulha a pedra)
Depois de algumas partidas ficamos craques. Pois cada inimigo jogava o pedra, papel e tesoura de uma forma pré-estabelecida. Mas, para falar a verdade, enquanto funcionou o nosso Master System II, jamais os três (Alex, Érico e eu) derrotamos o último chefão do Miraculous World. Aliás, naquelas morosas partidas (que não davam direito a salvar os resultados), raríssimas vezes conseguimos entrar em seus aposentos no castelo do Mal.
Original: EM, 18/05/2007
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