É o apelo dos médicos de todo o mundo para que deem a explicação do que realmente aconteceu em Wuhan, na China. A esperança é de que os médicos que socorreram um colega publiquem um relatório formal do caso, de preferência numa revista médica de boa qualidade. O caso, até agora, só foi publicado na imprensa leiga. Existe a possibilidade de que alguns detalhes tenham sido exagerados; outros, negligenciados.
Aqui é uma parte do que saiu numa reportagem, a 11 de setembro de 2014, no Want China Times:
Um tribunal rejeitou o recurso interposto pela família de um estudante de doutorado que morreu repentinamente em 2011, quando fazia uma doação de esperma. Considerando que o estudante se apresentara voluntariamente para a doação e que esta inclusive tinha sido uma atividade extracurricular.
O homem, de sobrenome Zheng, fazia o seu doutorado em um hospital universitário (não citado na reportagem) da cidade. Em 2010, ele concordara em ajudar nos testes operacionais do banco de sêmen da universidade antes de sua abertura oficial.
Zheng havia doado esperma quatro vezes ao longo de um período de 11 dias. Quando doou pela quinta vez, em 12 de fevereiro, ninguém o viu saindo da sala de doação. A equipe que entrou na sala, quase duas horas depois, encontrou-o inconsciente no chão.
Diante da impossibilidade de reanimá-lo, ele foi declarado morto na cena do crime.
Original: EM, 09/02/2015
UMA DISPUTA DE PROPRIEDADEJustiça americana decide: Esperma é propriedade da mulher!
Usar esperma para engravidar sem autorização do homem não caracteriza roubo porque "uma vez ejaculado, o esperma se torna propriedade da mulher".
O entendimento é de uma corte de apelação em Chicago, nos Estados Unidos, que devolveu uma ação por danos morais à primeira instância, para análise do mérito. Nela, o médico Richard Phillips acusa a colega Sharon Irons de "traição calculada, pessoal e profunda", ao final do relacionamento que mantiveram há seis anos.
Sharon teria guardado o sêmen de Richard, depois de fazerem sexo oral, e usado o esperma para engravidar.
Richard Phillips alega ainda que só descobriu a existência da criança quando Sharon ingressou com ação exigindo pensão alimentícia.
Depois que testes de DNA confirmaram a paternidade, o médico processou Sharon por danos morais, roubo e fraude.
Os juízes da corte de apelação descartaram as pretensões quanto à fraude e roubo, afirmando que "a mulher não roubou o esperma".
O colegiado levou em consideração o depoimento da médica, onde ela afirma que quando Richard Phillips ejaculou, ele entregou seu esperma, deu "de presente".
Para o tribunal, "houve uma transferência absoluta e irrevogável de título de propriedade, já que não houve acordo para que o esperma fosse devolvido".
Original: EM, 07/05/2011
CorrespondênciaSr. Editor,
A notícia é esta. Falta agora verificar se o fato realmente ocorreu. (1) Se ocorreu, é a prova definitiva que os homens não mandam mais em porra nenhuma. (2)
Nelson Cunha
Notas do Editor(1) O Judicial Accountability garante que aconteceu.
(2) Mandam, mas para não sofrerem perdas físicas e judiciais é preciso que estejam dirigindo a propriedade. Como o cara desta fotografia:
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