sábado, 20 de outubro de 2012

A VERDADE SOBRE A AVENIDA SEBASTIÃO DE ABREU

Este manifesto foi distribuído aos participantes de uma caminhada (foto DN), em 1991, a favor da construção desta Avenida.
Quando Prefeito o General Cordeiro Neto, há mais de 30 anos, vislumbrou-se que Fortaleza teria que crescer, inexoravelmente, na direção Sul. Por isso, foi projetada e construída a Perimetral, atualmente uma via de grande tráfego.
Aquela previsão é hoje uma realidade: Unifor, Seis Bocas, Água Fria, Santa Luzia do Cocó, Edson Queiroz, José de Alencar e adjacências, são núcleos onde vivem dezenas de milhares de famílias.
Em 1975, o Prefeito Evandro Ayres de Moura sentiu a necessidade de abrir outra via de acesso para aqueles bairros e fez constar de seu Plano de Ação Municipal a Avenida Sebastião de Abreu, não a construindo por falta de recursos.
Agora, o Governo estadual se dispõe a abrir a avenida, mas tem encontrado a resistência de alguns ecologistas, que temem possa aquela artéria causar um desequilíbrio ao ecossistema e ferir o manguezal do Cocó.
Esse zelo dos ecologistas, porém, não tem razão de ser. Há 15 anos atrás, não havia manguezal no Cocó. A região era ocupada por várias salinas e o que se via eram quadras e mais quadras desnudas para o preparo do sal. Nem por isso o ecossistema foi abalado.
As salinas foram embora e a Natureza se encarregou, sozinha, de formar aquele lindo manguezal que hoje podemos contemplar quando trafegamos pela Avenida Engº. Santana Júnior ou quando adentramos, de barco, o rio Cocó.
Os ecologistas - os verdadeiros - exercem um papel importante na comunidade. Eles são um freio contra os excessos que governantes e particulares se disponham a praticar contra Natureza. Mas a verdadeira ecologia não pode estar atrelada a ideologias nem deve abrigar atitudes preconceituosas contra o progresso.
No caso da Av. Sebastião de Abreu, todos sabem que ela não vai causar nenhum desequilíbrio ecológico pois se trata de um filete dentro de extensa área.
O acesso a Unifor, Água Fria, Edson Queiroz, Santa Luzia do Cocó, Seis Bocas, José de Alencar, Messejana e outros bairros naquela direção não pode continuar sendo feito apenas pela Av. Engº. Santana Júnior e pela BR-116. Se novas vias de acesso não forem abertas, aqueles bairros serão estrangulados.
O crescimento de Fortaleza é uma coisa inevitável. Não podemos esquecer que, em 1960, tínhamos apenas 8 ou 10 edifícios, todos no Centro. Hoje, a cidade tem milhares de grandes prédios e, a cada dia, novos são construídos. Naquele mesmo ano de 1960, a população da cidade era de 507 mil habitantes; em 1970, 893 mil; em 1980, um milhão e 307 mil; em 1990, dois milhões e 308 mil, segundo estimativa do IBGE. As projeções para o ano 2000 - daqui a 9 anos - indicam que Fortaleza terá 4 milhões e 200 mil habitantes (sic). Como poderemos nos locomover se não forem abertas novas ruas e avenidas?
Defendemos a construção da Avenida Sebastião de Abreu como um imperativo de progresso. Ela pode conviver muito bem com a ecologia. Se você também é a favor não deixe que outros decidam por você. Participe da caminhada que será realizada domingo, 3/11, às 10 horas, ao local das obras. Veja o mapa no verso.
COMITÊ PELA ECOLOGIA COM PROGRESSO

Nenhum comentário: